Os dias estão se passando e vejo minha vida correndo como uma bala. Queria começar dizendo que sempre que vou dormir eu penso no que foi meu dia, no que fiz de errado ou não e onde eu posso mudar no dia seguinte. Agradeço a Deus pelo aprendizado, sim, pois errar também é aprender e peço mais sabedoria no dia adianre. Não posso deixar de citar que peço a Deus por meus companheiros de dia-a-dia, aqueles que também desejam e fazem algo por justiça.
Exponho tudo isso porque já não sei bem por onde ir, por qual caminho seguir e se este é o melhor. Me sinto encurralado em um mundo onde não parece ser o meu, onde eu não consigo entender(aliás ninguém entende) porque nações se confrontam por petróleo. Será por dinheiro? Mas nossa, o petróleo destrói o planeta do qual necessitamos. Ou seja, nós estamos nos destruindo com a ganância idiota de países dominantes. E para toda ação, há uma reação. Nós destruimos o planeta e ele reage, com inundações, furacões e tsunames. Esse dinheiro ainda vale a pena? Quantos morreram nesses confrontos por petróleo? Os filhos dos parlamentares que apoiam a guerra vão ao campo de Batalha. Não, não vão mesmo. "O campo de batalha cheira morte. No campo de batalha a morte é mais forte."
Aí começa uma guera em minha mente.
Será que eu sou um "estranho"? Será eu o único a perceber isso? Por quê ninguém se importa?
Como forma de resolver meus conflitos internos, resolvi mergulhar em leituras filosóficas(pois a filosofia chamou minha atenção) e me identifiquei com uma bela metáfora.
Um autor chamado Jostein Gaarder comparou o universo com um coelho gigantescoe dia que os seres humanos desacordados moram no fundo, nas raízes dos pêlos dos coelhos na tentativa de fugir dos problemas da vida real. Estas pessoas são os adultos, que após viver um certo tempo se desencantam com o mundo e passam a compreendê-lo como algo sempre óbvio. Mas o autos também faz menção ao grupo de pessoas que ainda não se desencantaram com o mundo e estãon na ponta dos pêlos, resolvendo ver os problemas de perto. São os filósofos e as crianças. Devido ao pouco tempo de vida e a pouca experiência, ainda não se desencantaram com o mundo e os filósofos são aqueles que nunca se desencantarão.
Imaginemos que um recém-nascido está no quarto e de repente vê o pai flutuando. O que você acha que a criança pensaria? E se a esposa também estivesse presente, o que ela pensaria? Quem ficaria mais espantado?
Certamente a esposa. Isso porque ela já tem discernimento suficiente para saber que é impossível flutuar devido a gravidade. Assim como o bebê se espanta em ver o pai com creme de barbear, a mãe já está acostumada.
O passar do tempo sempre é favorável ao acomodamento e mesmisse das coisas. Eu também estava mergunlhando para o fundo da pelagem do coelho. Mas ao ver meu pai trabalhar sol a sol, correndo risco em seu trabalho, recebendo quase nada(quando recebe) e o que é PIOR, pagando impostos exorbitantes ao governo acreditando que essa verba será repassada aos cidadãos em forma de benefícios, entretanto, ver esse dinheiro ir para o bolso de políticos corruptos, indo para viagens a França com o dinheiro público. Sendo que meu pai não ganha mais do que 5 mil reais enquanto um politico ganha mais de 30 mil(não fazendo nada e trabalhando muito menos, anos de serviço somente durante 8 anos, enquanto que o "PIÃO" assalariado são 55). Experimentem perguntar em casa caros leitores, o salário de seus pais(podem somar o do pai e da mãe), vejam quantas horas semanais eles trabalham e quanto tempo demorarão para se aposentar. Depois faça a mesma coisa com os políticos, mas perceba os gastos que seu pai tem e que os políticos tem.
Aí vocês entenderão a minha revolta.
Meu pai certa feita quase fica cego em um acidente de trabalho. Não é justo ver pessoas como ele e como milhares de cidadãos se fudendo de trabalhar enquanto os políticos só ROUBAM!!!!
Só isso.
"Que mundo é esse que ninguém entende os sonhos? Que mundo é esse que ninguém sabe mais amar?"
André Soares - ssoaresandre@hotmail.com
terça-feira, 30 de junho de 2009
"Assim Falou Saramago"
António Machado escreveu aquilo do "Caminante no hay camino / Se hace camino al andar". É o que estamos a tentar: andar e fazer caminho, fazer caminho e andar. A jornada será longa, mas não desanimaremos. Em cada dia chegaremos, em cada dia partiremos. Mais além, sempre mais além.
José Saramago
Eu hoje não estou inspirado pra escrever, e cada vez que releio meus textos, me dá uma sensação de que são tão vazios de uma força transformadora que pensei em me calar, estava a ponto de desistir do blog, da ONG e antecipar meu Projeto Amazônia, o Projeto Amazônia deveria ser o penúltimo capítulo da minha história nesse planeta, o último seria desaparecer nos Himalias, não me sentiria confortável naquele caixa de madeira apertada, com algodão no nariz e com gente chorando ao meu redor.
Absorto nesse pensamentos e mergulhado na minha solidão, encontrei palavras de Saramago que me deram algum fôlego para continuar esse blog, criar a ONG e vê-la atuar e que só depois de consolidada, tentaria colocar em prática o Projeto Amazônia, que se resume em levar educação e cultura a onde ninguém ainda chegou, existem várias entidades, muitas com objetivos voltados a interesses excusos, antes que alguém poste um comentário falando sobre TEORIA DA CONSPIRAÇÃO, o conhecimento dessa entidades e de suas ações camufladas sobre bandeiras da educação e do meio-ambiente, mas de fato servindo a interesses diversos, foi obtido através de uma série de artigos e reportagens que têm sido publicados por jornalistas sérios (ainda existem) e que obviamente não chegaram para os leitores superficiais de jornais e revistas, leitores de manchetes e de índices. Essas entidades já foram denunciadas em documentários que também não devem ter chegado a pessoas de cultura de bolso. Então por favor, se informem antes de rotular o que estou falando de Teoria da Conspiração.
Conversando com um amigo no msn, ele brincou comigo, perguntando se eu não estava indo "civilizar" ou "catequizar" os índios, bom a minha intenção é aprender com eles e tentar ajudá-los a resgatarem sua própria cultura e não a nossa urbana e norte-americanizada que na minha opinião tem muito pouco de civilizada. Existem idiomas indígenas que estão se perdendo por não terem a forma escrita, apenas a forma oral, viabilizar a escrita de tais idiomas seria um grande passo para que se recuparesse o que ainda sobrou de culturas antigas, através de suas crenças, tradições e arte, especialmente histórias transmitidas oralmente que estão se perdendo. Além disso, gostaria de apresentar (não impor) para enriquecimento mútuo a eles culturas milenares que foram sufocadas e diminuídas pelos colonizadores - espanhóis, portugueses, ingleses. Foram tratadas como primitivas e menores, tenho acesso a muita informação dessas culturas, principalmente do mundo oriental antigo. Esse encontro de culturas seria pra mim e para eles algo sublime. Esse é o sonho, esse é o projeto, e como falei antes, depois de assistir a tão belo espetáculo, meu corpo velho e cansado iria para os Himalias desaparecer por lá.
Diante desse turbilhão de pensamentos e projetos, problemas com o corpo físico, entre outros. As palavras de Saramago foram fundamentais pra me trazerem de volta para o presente que é o lugar onde estou, sonhar com o futuro, não pode nos fazer esquecer o presente que está diante de nós, então peço a todos que simpatizam com o nosso humilde projeto e a todos que têm seus projetos transformadores e que não querem deixar essa vida sem imprimir suar marcas, a todos que não são apenas objetos passivos da história da humanidade. Peço a voces que não desanimem e sejam inspirados por essas poucoas palavras desse gênio da literatura que sem quaisquer dúvidas não são vazias como as minhas e tem um poder transformador de consciências incalculável.
Hyljoss Angelo (Hrsikesa Krsna Dasa), resistindo aos problemas do corpo físico, mesmo sem plano de saúde. MSN: angelosouza72@hotmail.com
José Saramago
Eu hoje não estou inspirado pra escrever, e cada vez que releio meus textos, me dá uma sensação de que são tão vazios de uma força transformadora que pensei em me calar, estava a ponto de desistir do blog, da ONG e antecipar meu Projeto Amazônia, o Projeto Amazônia deveria ser o penúltimo capítulo da minha história nesse planeta, o último seria desaparecer nos Himalias, não me sentiria confortável naquele caixa de madeira apertada, com algodão no nariz e com gente chorando ao meu redor.
Absorto nesse pensamentos e mergulhado na minha solidão, encontrei palavras de Saramago que me deram algum fôlego para continuar esse blog, criar a ONG e vê-la atuar e que só depois de consolidada, tentaria colocar em prática o Projeto Amazônia, que se resume em levar educação e cultura a onde ninguém ainda chegou, existem várias entidades, muitas com objetivos voltados a interesses excusos, antes que alguém poste um comentário falando sobre TEORIA DA CONSPIRAÇÃO, o conhecimento dessa entidades e de suas ações camufladas sobre bandeiras da educação e do meio-ambiente, mas de fato servindo a interesses diversos, foi obtido através de uma série de artigos e reportagens que têm sido publicados por jornalistas sérios (ainda existem) e que obviamente não chegaram para os leitores superficiais de jornais e revistas, leitores de manchetes e de índices. Essas entidades já foram denunciadas em documentários que também não devem ter chegado a pessoas de cultura de bolso. Então por favor, se informem antes de rotular o que estou falando de Teoria da Conspiração.
Conversando com um amigo no msn, ele brincou comigo, perguntando se eu não estava indo "civilizar" ou "catequizar" os índios, bom a minha intenção é aprender com eles e tentar ajudá-los a resgatarem sua própria cultura e não a nossa urbana e norte-americanizada que na minha opinião tem muito pouco de civilizada. Existem idiomas indígenas que estão se perdendo por não terem a forma escrita, apenas a forma oral, viabilizar a escrita de tais idiomas seria um grande passo para que se recuparesse o que ainda sobrou de culturas antigas, através de suas crenças, tradições e arte, especialmente histórias transmitidas oralmente que estão se perdendo. Além disso, gostaria de apresentar (não impor) para enriquecimento mútuo a eles culturas milenares que foram sufocadas e diminuídas pelos colonizadores - espanhóis, portugueses, ingleses. Foram tratadas como primitivas e menores, tenho acesso a muita informação dessas culturas, principalmente do mundo oriental antigo. Esse encontro de culturas seria pra mim e para eles algo sublime. Esse é o sonho, esse é o projeto, e como falei antes, depois de assistir a tão belo espetáculo, meu corpo velho e cansado iria para os Himalias desaparecer por lá.
Diante desse turbilhão de pensamentos e projetos, problemas com o corpo físico, entre outros. As palavras de Saramago foram fundamentais pra me trazerem de volta para o presente que é o lugar onde estou, sonhar com o futuro, não pode nos fazer esquecer o presente que está diante de nós, então peço a todos que simpatizam com o nosso humilde projeto e a todos que têm seus projetos transformadores e que não querem deixar essa vida sem imprimir suar marcas, a todos que não são apenas objetos passivos da história da humanidade. Peço a voces que não desanimem e sejam inspirados por essas poucoas palavras desse gênio da literatura que sem quaisquer dúvidas não são vazias como as minhas e tem um poder transformador de consciências incalculável.
Hyljoss Angelo (Hrsikesa Krsna Dasa), resistindo aos problemas do corpo físico, mesmo sem plano de saúde. MSN: angelosouza72@hotmail.com
domingo, 28 de junho de 2009
"CANSADO DE CORRER NA DIREÇÃO CONTRÁRIA"
Sou estudante de filosofia Védica desde 1993, logo se alguém já ouviu falar dos Vedas, sabe que ainda sou uma criança, um neófito em tais assuntos. Mas, sinto-me inclinado a compartilhar o quase nada que sei.
Nós estamos (todos nós), cada dia mais perplexos e isso se manifesta de várias formas, uns fecham os olhos, outros abrem de mais e passam a viver a vida dos outros e não sua própria; mas muitos nesse exato momento estão fugindo e o curioso é notar que em sua fuga desatinada a perplexidade e o desespero aumentam pois começam a se dar conta de que não há para onde fugir.
Outro aspecto curioso é que alguns,até fingem (muito bem por sinal) que estão bem, e que "A VIDA É BELA". São atores e atrizes dignos de Oscar, Oscar não... Palma de Ouro no festival de Cannes. Não me entendam como fatalista ou pessimista. Minha experiência trabalhando há 19 anos com adolescentes me dá alguma credibilidade para revelar esses fatos, isso somado as minhas leituras do que tem ocorrido ao redor do mundo.
As pessoas estão sofrendo e causando sofrimento. Não acho o mundo ruim, apesar das misérias incontestáveis presentes nele, como a doença e a morte, das quais não vi ninguém escapar. O mundo enquanto nave temporária que no momento ocupamos está sendo utilizado de forma inadequada. Há milênios utilizamos tudo que há no mundo para o nosso prazer, nos sentimos os senhores, os controladores e veja para onde essa atitude tem nos levado - a degradação progressiva do planeta e das pessoas, isso é real, o planeta já começou a reagir.
Como disse no início, eu sou ainda um principiante no estudo dos Vedas, uma palavra de uma língua antiga que significa CONHECIMENTO. Existem outros sistemas filosóficos que tentam elevar o ser humano da plataforma da ignorância à plataforma do conhecimento. Não estou aqui pra levantar a bandeira de UM sistema filosófico específico. O que intenciono, como principiante e "ex-fugitivo", é convocar as pessoas a se permitirem parar e abrir os olhos, pararem de fugir e com isso pretendo estimular a busca pelo conhecimento.
Entre as formas de vida no planeta, a forma humana é a mais adequada para a investigação filosófica, sair da ignorância e se projetar a uma plataforma de conhecimento pode parecer doloroso e difícil no começo, mas nós já fugimos tempo demais (nós como humanidade)e essa atitude não nos levou a lugar algum. Por que não tentar buscar as respostas, o poeta "maldito" para muitos, CAZUZA, em uma de suas composições, diante da perplexidade que a morte representa para muitos e diante de sua própria morte iminente, disse: "CANSADO DE CORRER NA DIREÇÃO CONTRÁRIA". Isso me fez pensar; em 1989, essa frase ficou ecoando na minha cabeça por muito tempo, eu estava terminando o 2o grau (hoje ensino médio) e estava perplexo. Lembro como se fosse hoje, a capa da revista com a foto de um Cazuza esquelético com a seguinte manchete "VÍTIMA DA AIDS AGONIZA EM PRAÇA PÚBLICA". "CANSADO DE CORRER NA DIREÇÃO CONTRÁRIA", essa frase me impactou e me fez ir como num jogo de videogame à fase/frase seguinte "MAS SE VOCÊ ACHAR QUE EU ESTOU DERROTADO, SAIBA QUE AINDA ESTÃO ROLANDO OS DADOS".
Por mais tolo que possa parecer para intelectuais ou pseudo-intelectuais, eu entendi aquela frase como um provocação saudável. Assim, eu que andei insistentemente, ou melhor corri desatinadamente numa direção que só aumentou minha perplexidade e meu vazio existencial, decidi mudar de rumo, eu queria acreditar que não estava derrotado porque os "dados" da vida ainda estavam rolando. Iniciei uma busca voraz pelo conhecimento, fiquei perdido no meio de tantas teorias muitas vezes contraditórias mas a persistência, o não ter mais para onde ir ou fugir, me levaram a encontrar "UMA AGULHA NO PALHEIRO". Procure a sua ou continue fugindo. A escolha é sua, essa é talvez a liberdade que temos - abrir ou fechar os olhos. "Living is easy with eyes closed".
Hyljoss Angelo (Hrsikesa Krsna Dasa) msn: angelosouza72@hotmail.com
Nós estamos (todos nós), cada dia mais perplexos e isso se manifesta de várias formas, uns fecham os olhos, outros abrem de mais e passam a viver a vida dos outros e não sua própria; mas muitos nesse exato momento estão fugindo e o curioso é notar que em sua fuga desatinada a perplexidade e o desespero aumentam pois começam a se dar conta de que não há para onde fugir.
Outro aspecto curioso é que alguns,até fingem (muito bem por sinal) que estão bem, e que "A VIDA É BELA". São atores e atrizes dignos de Oscar, Oscar não... Palma de Ouro no festival de Cannes. Não me entendam como fatalista ou pessimista. Minha experiência trabalhando há 19 anos com adolescentes me dá alguma credibilidade para revelar esses fatos, isso somado as minhas leituras do que tem ocorrido ao redor do mundo.
As pessoas estão sofrendo e causando sofrimento. Não acho o mundo ruim, apesar das misérias incontestáveis presentes nele, como a doença e a morte, das quais não vi ninguém escapar. O mundo enquanto nave temporária que no momento ocupamos está sendo utilizado de forma inadequada. Há milênios utilizamos tudo que há no mundo para o nosso prazer, nos sentimos os senhores, os controladores e veja para onde essa atitude tem nos levado - a degradação progressiva do planeta e das pessoas, isso é real, o planeta já começou a reagir.
Como disse no início, eu sou ainda um principiante no estudo dos Vedas, uma palavra de uma língua antiga que significa CONHECIMENTO. Existem outros sistemas filosóficos que tentam elevar o ser humano da plataforma da ignorância à plataforma do conhecimento. Não estou aqui pra levantar a bandeira de UM sistema filosófico específico. O que intenciono, como principiante e "ex-fugitivo", é convocar as pessoas a se permitirem parar e abrir os olhos, pararem de fugir e com isso pretendo estimular a busca pelo conhecimento.
Entre as formas de vida no planeta, a forma humana é a mais adequada para a investigação filosófica, sair da ignorância e se projetar a uma plataforma de conhecimento pode parecer doloroso e difícil no começo, mas nós já fugimos tempo demais (nós como humanidade)e essa atitude não nos levou a lugar algum. Por que não tentar buscar as respostas, o poeta "maldito" para muitos, CAZUZA, em uma de suas composições, diante da perplexidade que a morte representa para muitos e diante de sua própria morte iminente, disse: "CANSADO DE CORRER NA DIREÇÃO CONTRÁRIA". Isso me fez pensar; em 1989, essa frase ficou ecoando na minha cabeça por muito tempo, eu estava terminando o 2o grau (hoje ensino médio) e estava perplexo. Lembro como se fosse hoje, a capa da revista com a foto de um Cazuza esquelético com a seguinte manchete "VÍTIMA DA AIDS AGONIZA EM PRAÇA PÚBLICA". "CANSADO DE CORRER NA DIREÇÃO CONTRÁRIA", essa frase me impactou e me fez ir como num jogo de videogame à fase/frase seguinte "MAS SE VOCÊ ACHAR QUE EU ESTOU DERROTADO, SAIBA QUE AINDA ESTÃO ROLANDO OS DADOS".
Por mais tolo que possa parecer para intelectuais ou pseudo-intelectuais, eu entendi aquela frase como um provocação saudável. Assim, eu que andei insistentemente, ou melhor corri desatinadamente numa direção que só aumentou minha perplexidade e meu vazio existencial, decidi mudar de rumo, eu queria acreditar que não estava derrotado porque os "dados" da vida ainda estavam rolando. Iniciei uma busca voraz pelo conhecimento, fiquei perdido no meio de tantas teorias muitas vezes contraditórias mas a persistência, o não ter mais para onde ir ou fugir, me levaram a encontrar "UMA AGULHA NO PALHEIRO". Procure a sua ou continue fugindo. A escolha é sua, essa é talvez a liberdade que temos - abrir ou fechar os olhos. "Living is easy with eyes closed".
Hyljoss Angelo (Hrsikesa Krsna Dasa) msn: angelosouza72@hotmail.com
Desabafo.
O tempo está passando. Mas que tempo? O tempo de o povo acordar.
A palavra povo está mais do que batida. Mas insisto em usá-la para designar o grupo de pessoas que não tem acesso à informação ou que tem e não dá a menor importância a elas.
Dia pós dia eu me debato em raiva percebendo que o que faz sucesso nos jornais é a notícia de que político roubou e continua roubando e o POVO insiste em não acordar.
Os problemas estão aí escancarados. Qualquer site que você entre na Internet lhe informa uma lista de políticos que estão sendo investigados, lhe informa nome de políticos envolvidos em esquemas, aqueles participantes de desvio de dinheiro publico. Mas a inércia das pessoas é uma coisa que chega a ser doentia. Como diz minha mãe: “Entra em um ouvido e sai no outro”. Quando eu escuto uma pessoa dizendo que foi roubada no semáforo (o primeiro lugar que me veio na cabeça) eu custo a acreditar que ela realmente está chateada, já que ela é roubada todos os dias por seus “escolhidos” e não está nem aí.
Toda as vezes que se fala em sair às ruas, as pessoas dão risada, fazem chacotas e diz que é coisa de vagabundo. Mas como reivindicar os direitos se não indo às ruas para mostrar a vontade de justiça? Ah, mas muitos nem sabem os direitos que possuem.
O direito de uma educação publica de qualidade, direito de saúde publica de qualidade.
Certo dia eu presenciei no shopping um diálogo entre amigas sobre problemas com a assistência médica. E uma delas argumentava que a atual assistência de seu tio não estava querendo cobrir uma estadia na uti para ele. Elas estavam indignadas. Eu até achei que elas iriam se rebelar em plena praça de alimentação. Mas que nada. Momentos depois elas já estavam anestesiadas pelas belas jóias que viram e estavam comentando. Mais uma vez o capitalismo e o valor material estava injetando morfina nelas e o problema de vida do seu tio parecia secundário mediante a bela jóia.
O sentimento de indignação tomou conta de minha vida. O passar do tempo só me traz a certeza de que temos que lutar e nos unir para salvar a importância da moral, da ética e dos bons costumes em um país que nos dá exemplos de que parece que tais conceitos foram extintos do vocabulário.
Estou no anonimato. É sempre mais difícil fazer uma divulgação de trabalho dessa forma. A batalha torna-se mais difícil. Hoje seria mais fácil reunir uma quantidade grande de pessoas para organizar uma mega festa do que pedir a pessoas que se unam e briguem para acabar com a corrupção. Aliás, como já disse, no meio de uma roda de amigos isso certamente pareceria uma PIADA!
Cansei. Esse blog é uma maneira, mesmo que simplória, de demonstrar meu desapontamento com a democracia brasileira.
Obrigado pela atenção que vocês dedicaram a leitura desse texto. A melhor ajuda que vocês possam dar a essa luta é divulgando. Ajude essa causa.
André - ssoaresandre@hotmail.com
Hyljoss Angelo - angelosouza72@hotmail.com
A palavra povo está mais do que batida. Mas insisto em usá-la para designar o grupo de pessoas que não tem acesso à informação ou que tem e não dá a menor importância a elas.
Dia pós dia eu me debato em raiva percebendo que o que faz sucesso nos jornais é a notícia de que político roubou e continua roubando e o POVO insiste em não acordar.
Os problemas estão aí escancarados. Qualquer site que você entre na Internet lhe informa uma lista de políticos que estão sendo investigados, lhe informa nome de políticos envolvidos em esquemas, aqueles participantes de desvio de dinheiro publico. Mas a inércia das pessoas é uma coisa que chega a ser doentia. Como diz minha mãe: “Entra em um ouvido e sai no outro”. Quando eu escuto uma pessoa dizendo que foi roubada no semáforo (o primeiro lugar que me veio na cabeça) eu custo a acreditar que ela realmente está chateada, já que ela é roubada todos os dias por seus “escolhidos” e não está nem aí.
Toda as vezes que se fala em sair às ruas, as pessoas dão risada, fazem chacotas e diz que é coisa de vagabundo. Mas como reivindicar os direitos se não indo às ruas para mostrar a vontade de justiça? Ah, mas muitos nem sabem os direitos que possuem.
O direito de uma educação publica de qualidade, direito de saúde publica de qualidade.
Certo dia eu presenciei no shopping um diálogo entre amigas sobre problemas com a assistência médica. E uma delas argumentava que a atual assistência de seu tio não estava querendo cobrir uma estadia na uti para ele. Elas estavam indignadas. Eu até achei que elas iriam se rebelar em plena praça de alimentação. Mas que nada. Momentos depois elas já estavam anestesiadas pelas belas jóias que viram e estavam comentando. Mais uma vez o capitalismo e o valor material estava injetando morfina nelas e o problema de vida do seu tio parecia secundário mediante a bela jóia.
O sentimento de indignação tomou conta de minha vida. O passar do tempo só me traz a certeza de que temos que lutar e nos unir para salvar a importância da moral, da ética e dos bons costumes em um país que nos dá exemplos de que parece que tais conceitos foram extintos do vocabulário.
Estou no anonimato. É sempre mais difícil fazer uma divulgação de trabalho dessa forma. A batalha torna-se mais difícil. Hoje seria mais fácil reunir uma quantidade grande de pessoas para organizar uma mega festa do que pedir a pessoas que se unam e briguem para acabar com a corrupção. Aliás, como já disse, no meio de uma roda de amigos isso certamente pareceria uma PIADA!
Cansei. Esse blog é uma maneira, mesmo que simplória, de demonstrar meu desapontamento com a democracia brasileira.
Obrigado pela atenção que vocês dedicaram a leitura desse texto. A melhor ajuda que vocês possam dar a essa luta é divulgando. Ajude essa causa.
André - ssoaresandre@hotmail.com
Hyljoss Angelo - angelosouza72@hotmail.com
LIBERDADE, PODEMOS SER LIVRES?
Bom, não tenho a pretensão de ,em breves palavras, esgotar um tema tão abrangente. Minha intenção é fazer o leitor, você, pensar a respeito e contribuir com sua já certamente formada visão de liberdade, seja pra apenas fazer você rir, um ato de liberdade perigoso, seja pra você ampliar sua vontade de questionar o tema, ou seja pra você fazer o exercício mental de contra-argumentar e continuar pensando do mesmo jeito.
Vamos começar construindo nosso singelo raciocínio listando alguns fatos - não fomos livres pra escolher a família na qual nascemos, não fomos livres pra escolher a cidade onde nascemos, nem o país, nem o planeta... Na minha modesta opinião, o ato de nascer, sem entrar no mérito filosófico-religioso, por enquanto, já me incomoda do ponto de vista da liberdade, tudo já começa imposto. Como diria minha filha adolescente "isso não é legal".
Continuando nosso raciocínio, depois do nascimento vamos aprendendo que podemos fazer escolhas, quando era criança escolhi ter um videogame Atari (na minha época era o videogame que se jogava), igual ao dos meus colegas da escolar particular na qual eu era bolsista e da qual tive de sair quando cortaram a bolsa, indo para o ensino público e gratuito. Meus pais não tiveram a liberdade econômica de me dar um, meus pais sempre trabalharam muito, então se alguém pensou, os pais dele poderiam trabalhar e estudar e assim poderiam dar ao guri o bendito brinquedo. Mas, como milhares de brasileiros, meus pais trabalhavam chegando a beira da exaustão, e não tiveram a liberdade de me dar um brinquedo idiota. Quantas pessoas são livres para, sem ansiedades, consumirem o que querem? Ou pensam que querem de tanto ver televisão...
Ah, mais somos livres pra escolher nossa profissão, será que somos mesmo? Ou temos de pensar com carinho (ironia) naquela profissão "sugerida" por nossos pais, ou fazer aquele concurso "sugerido" pelo esposo, esposa, sogra, sogro, ou pelos amigos. Se o indivíduo decide fazer Artes Cênicas, claro que ele pode fazer, mas haja paciência pra ouvir duras críticas de entes queridos. Muitos acabam por abrir mão dessa pequena liberdade. Eu, por exemplo, tenho 37 anos e sou formado em Letras, tenho uma inteligência mediana, mas sou esforçado, por isso alguns dizem que sou muito inteligente o que discordo. De qualquer sorte, a expectativa em torno do meu próximo passo acadêmico é grande. Claro que mais sutil do que seu tivesse 17 anos, mas acho que quase todos que dizem me amar acreditam que eu deveria fazer mestrado ou um outro concurso público , melhor, (haja vista que sou professor concursado das redes municipal e estadual). Então um ato aparentemente tão simples de LIBERDADE, fazer um escolha do curso, profissão, vem revestido de pressões e preços a pagar... mas fiquem tranquilos eu, mesmo com tudo isso, optei por fazer uma graduação em Filosofia, para decepção de muita gente que eu amo e que diz me amar.
Somos livres pra escolher a família que vamos constituir, será que somos absolutamente livres mesmo? Ou muita gente é "direcionada" a escolher, e até mesmo a idéia de gostar de alguém, será que esse gosto é um exercício pleno de liberdade, ou está "preso" a padrões estéticos inventados e impostos, questões econômicas entre outras inúmeras. Então o que observo é que o ato de gostar é imposto muitas vezes ou conduzido por questões que não deveriam ser determinantes uma vez que se quer pensar em liberdade.
Somos livres pra escolher nossos governantes, nossos representantes, e quando não há opções que nos convença da veracidade e honestidade? O que fazer? Uma vez que não ter opções na política tem sido coisa muito comum no nosso país pentacampeão de futebol. Filha eu também acho Káká lindo, mas não me agrada sermos para o mundo o país do samba, do futebol e das belas mulheres, nada contra isso tudo (quer dizer , não gosto de samba, mas respeito quem gosta). O problema é que somos o país da corrupção, da injustiça social, da absurda má-distribuição de renda, de muita miséria, muita pobreza e muito cinismo. Será que isso afeta nossa liberdade. Bom, eu posso votar nulo, o que tenho feito obviamente nos últimos anos, sou livre pra não ser comparsa dos políticos que se apresentam aí, mas essa minha liberdade exercida por mais uma meia-dúzia que não querem se associar ao crime organizado pelos políticos brasileiros, é de fato uma liberdade que tenha alguma força de comunicação? Ou apenas a liberdade de quem fez sua parte, PELO MENOS POSSO DORMIR TRANQUILO NÃO VOTEI NESSAS CARAS, minha modestíssima visão de liberdade entende que a liberdade seria plena se outras pessoas tivessem acesso às informações que eu tive, essa liberdade de votar nulo seria liberdade plena pra mim, se servisse ao menos para alguém pensar, ainda que um pouco, sobre seu próprio direito de votar. E por falar em direito, na nossa "democracia" o voto é obrigatório, somos livres mesmo?
Aonde esse cara está querendo chegar, mesmo contrariando minha antiga professora de redação, vou anunciar que o texto está acabando, respeitando a sua liberdade de não estar com tempo pra ler e pensar sobre isso. Eu acho que praticamente não temos liberdade, inclusive nossa liberdade egoísta está "presa" pela mídia e por convenções que resultam quase sempre em causar muita dor ao outro. E é nesse ponto que eu queria chegar, a liberdade bem que poderia ser um ato coletivo onde o outro sempre seria respeitado, quando eu era jovem, eu tinha uns amigos punks que diziam que liberdade é o poder passar a mão no traseiro do guarda. Esse conceito de liberdade é exercido com uma intensidade absurda por nossos políticos, como meu estilo não é tão irreverente e muito menos obsceno, deixo pra vocês imaginarem o que os políticos tem feito com o traseiro do povo, certamente muito mais do que passar a mão... Eu acredito que se as pessoas tivessem acesso à informação em um volume que as deixasse com a inteligência "afiada", poderíamos ampliar nossa pequena liberdade inata coletivamente e de forma coerente, afinal como dizia Renato Russo "ninguém sai vivo daqui, mas vamos com calma...", então como não temos, mais esse tipo de liberdade que seria a de vivermos nesse mundo indefinidamente,e por conta disso, somos obrigados a morrer. Poderíamos ao menos, enquanto aqui estivermos repensar e ampliar a liberdade sem perder de vista o outro, especialmente aquele "sem parentes importantes e vindo do interior", essa construção coletiva de ampliação da nossa liberdade, ainda é algo que estou amadurecendo dentro de mim, de qualquer forma a idéia está lançada, pense a respeito, estou te convidando para pensarmos em nossa liberdade e não na minha. Quando falo o outro, eu além de pensar com um olhar mais direcionado aos menos favorecidos (expressão horrível, mas didaticamente eficiente), incluo os animais e vegetais, nosso próprio planeta. E, feliz ou infelizmente, como tenho praticado o exercício do pensamento livre, não consigo incluir alguns seres como o "outro" para construção desse conceito de liberdade consciente e coletiva. Esses seres bestiais que andam pela terra e são chamados de políticos, esses, eu, talvez de forma magoada, só penso que a liberdade para eles seria se eles pudessem ser convencidos a abandonar seus cargos ou seus corpos. Tenho ainda dificuldades, não me sinto tão livre o bastante pra me entender com seres tão inescrupulosos e que demonstram desprezo por grande parte dos meus irmãos brasileiros.
Hyljoss Angelo (Hrsikesa Krsna Dasa) msn angelosouza72@hotmail.com
Vamos começar construindo nosso singelo raciocínio listando alguns fatos - não fomos livres pra escolher a família na qual nascemos, não fomos livres pra escolher a cidade onde nascemos, nem o país, nem o planeta... Na minha modesta opinião, o ato de nascer, sem entrar no mérito filosófico-religioso, por enquanto, já me incomoda do ponto de vista da liberdade, tudo já começa imposto. Como diria minha filha adolescente "isso não é legal".
Continuando nosso raciocínio, depois do nascimento vamos aprendendo que podemos fazer escolhas, quando era criança escolhi ter um videogame Atari (na minha época era o videogame que se jogava), igual ao dos meus colegas da escolar particular na qual eu era bolsista e da qual tive de sair quando cortaram a bolsa, indo para o ensino público e gratuito. Meus pais não tiveram a liberdade econômica de me dar um, meus pais sempre trabalharam muito, então se alguém pensou, os pais dele poderiam trabalhar e estudar e assim poderiam dar ao guri o bendito brinquedo. Mas, como milhares de brasileiros, meus pais trabalhavam chegando a beira da exaustão, e não tiveram a liberdade de me dar um brinquedo idiota. Quantas pessoas são livres para, sem ansiedades, consumirem o que querem? Ou pensam que querem de tanto ver televisão...
Ah, mais somos livres pra escolher nossa profissão, será que somos mesmo? Ou temos de pensar com carinho (ironia) naquela profissão "sugerida" por nossos pais, ou fazer aquele concurso "sugerido" pelo esposo, esposa, sogra, sogro, ou pelos amigos. Se o indivíduo decide fazer Artes Cênicas, claro que ele pode fazer, mas haja paciência pra ouvir duras críticas de entes queridos. Muitos acabam por abrir mão dessa pequena liberdade. Eu, por exemplo, tenho 37 anos e sou formado em Letras, tenho uma inteligência mediana, mas sou esforçado, por isso alguns dizem que sou muito inteligente o que discordo. De qualquer sorte, a expectativa em torno do meu próximo passo acadêmico é grande. Claro que mais sutil do que seu tivesse 17 anos, mas acho que quase todos que dizem me amar acreditam que eu deveria fazer mestrado ou um outro concurso público , melhor, (haja vista que sou professor concursado das redes municipal e estadual). Então um ato aparentemente tão simples de LIBERDADE, fazer um escolha do curso, profissão, vem revestido de pressões e preços a pagar... mas fiquem tranquilos eu, mesmo com tudo isso, optei por fazer uma graduação em Filosofia, para decepção de muita gente que eu amo e que diz me amar.
Somos livres pra escolher a família que vamos constituir, será que somos absolutamente livres mesmo? Ou muita gente é "direcionada" a escolher, e até mesmo a idéia de gostar de alguém, será que esse gosto é um exercício pleno de liberdade, ou está "preso" a padrões estéticos inventados e impostos, questões econômicas entre outras inúmeras. Então o que observo é que o ato de gostar é imposto muitas vezes ou conduzido por questões que não deveriam ser determinantes uma vez que se quer pensar em liberdade.
Somos livres pra escolher nossos governantes, nossos representantes, e quando não há opções que nos convença da veracidade e honestidade? O que fazer? Uma vez que não ter opções na política tem sido coisa muito comum no nosso país pentacampeão de futebol. Filha eu também acho Káká lindo, mas não me agrada sermos para o mundo o país do samba, do futebol e das belas mulheres, nada contra isso tudo (quer dizer , não gosto de samba, mas respeito quem gosta). O problema é que somos o país da corrupção, da injustiça social, da absurda má-distribuição de renda, de muita miséria, muita pobreza e muito cinismo. Será que isso afeta nossa liberdade. Bom, eu posso votar nulo, o que tenho feito obviamente nos últimos anos, sou livre pra não ser comparsa dos políticos que se apresentam aí, mas essa minha liberdade exercida por mais uma meia-dúzia que não querem se associar ao crime organizado pelos políticos brasileiros, é de fato uma liberdade que tenha alguma força de comunicação? Ou apenas a liberdade de quem fez sua parte, PELO MENOS POSSO DORMIR TRANQUILO NÃO VOTEI NESSAS CARAS, minha modestíssima visão de liberdade entende que a liberdade seria plena se outras pessoas tivessem acesso às informações que eu tive, essa liberdade de votar nulo seria liberdade plena pra mim, se servisse ao menos para alguém pensar, ainda que um pouco, sobre seu próprio direito de votar. E por falar em direito, na nossa "democracia" o voto é obrigatório, somos livres mesmo?
Aonde esse cara está querendo chegar, mesmo contrariando minha antiga professora de redação, vou anunciar que o texto está acabando, respeitando a sua liberdade de não estar com tempo pra ler e pensar sobre isso. Eu acho que praticamente não temos liberdade, inclusive nossa liberdade egoísta está "presa" pela mídia e por convenções que resultam quase sempre em causar muita dor ao outro. E é nesse ponto que eu queria chegar, a liberdade bem que poderia ser um ato coletivo onde o outro sempre seria respeitado, quando eu era jovem, eu tinha uns amigos punks que diziam que liberdade é o poder passar a mão no traseiro do guarda. Esse conceito de liberdade é exercido com uma intensidade absurda por nossos políticos, como meu estilo não é tão irreverente e muito menos obsceno, deixo pra vocês imaginarem o que os políticos tem feito com o traseiro do povo, certamente muito mais do que passar a mão... Eu acredito que se as pessoas tivessem acesso à informação em um volume que as deixasse com a inteligência "afiada", poderíamos ampliar nossa pequena liberdade inata coletivamente e de forma coerente, afinal como dizia Renato Russo "ninguém sai vivo daqui, mas vamos com calma...", então como não temos, mais esse tipo de liberdade que seria a de vivermos nesse mundo indefinidamente,e por conta disso, somos obrigados a morrer. Poderíamos ao menos, enquanto aqui estivermos repensar e ampliar a liberdade sem perder de vista o outro, especialmente aquele "sem parentes importantes e vindo do interior", essa construção coletiva de ampliação da nossa liberdade, ainda é algo que estou amadurecendo dentro de mim, de qualquer forma a idéia está lançada, pense a respeito, estou te convidando para pensarmos em nossa liberdade e não na minha. Quando falo o outro, eu além de pensar com um olhar mais direcionado aos menos favorecidos (expressão horrível, mas didaticamente eficiente), incluo os animais e vegetais, nosso próprio planeta. E, feliz ou infelizmente, como tenho praticado o exercício do pensamento livre, não consigo incluir alguns seres como o "outro" para construção desse conceito de liberdade consciente e coletiva. Esses seres bestiais que andam pela terra e são chamados de políticos, esses, eu, talvez de forma magoada, só penso que a liberdade para eles seria se eles pudessem ser convencidos a abandonar seus cargos ou seus corpos. Tenho ainda dificuldades, não me sinto tão livre o bastante pra me entender com seres tão inescrupulosos e que demonstram desprezo por grande parte dos meus irmãos brasileiros.
Hyljoss Angelo (Hrsikesa Krsna Dasa) msn angelosouza72@hotmail.com
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