quinta-feira, 6 de agosto de 2009

valores ESQUECIDOS.




Como já dizia um velho amigo, “Oh Well.”
Esse texto não será político como os anteriores.
Tenho andado meio sem inspiração. Esperando aulas começarem e pensando no futuro.
O que fazer? Como fazer? Irei ter ascensão econômica? Realizarei meu sonho de ainda ter uma Ong?
Bom, esses sonhos parecem está mais perto do que ver o país tomando rumo e educando seu povo. Mas sim, não vou falar de política.
Sem inspiração e meio triste, achando que nada disso vai dá certo. Luto, batalho, mas sempre acho que meu trabalho corre sérios riscos de ser em vão. Me sinto de mãos e pés atados sem saber o que fazer. Nada melhor do que amigos, lhe ajudando a sempre pensar de forma otimista. E repetindo, insistentemente “É isso aí, como a gente achou que ia ser!”
Venho percebendo no transcorrer do tempo os valores da vida. Valores simplórios como um “bom dia” a um desconhecido ou uma palavra de afeto a quem precisa. Assistimos diariamente nos jornais a desvalorização do dólar mas também da vida. Esta vêm perdendo continuamente seu valor. Cinquenta reais, dez reais, uma bola de futebol ou até discussão de trânsito. Até quem não é religioso há de concordar que vida é algo soberano. Não é explicado o que ou quem, mas sabemos que temos um “Deus”, Alá, Krischna..seja lá quem for.
É algo quase louco conseguir explicar que quem tem mais do que precisa ter quase sempre se convence de que não tem o bastante. Reclamar que vai comer algo repetido, que não ai a Mc Donalds, que não poderá ir ao shopping fazer compras. Enquanto tem lugares que as pessoas não tem o que comer, as chamadas lanchonetes de botequim estão em extinção e as que existem são artigo de luxo, não existe shopping em diversos lugares. Pois é, enquanto alguns comem lagosta e caviar outros comem barro ou então não comem!!
O que precisa-se fazer para as relações humanas voltarem a ter seu devido valor?
Primeiramente, deixar de achar que usar o que o consumismo impõe. Camisa de mil reais, sapato de quinhentos, óculos de dois mil reais e relógio mais caro que um carro popular não trazem felicidade. Podem trazer até satisfação mas felicidade não. Bom, tornando a usar Ana Carolina, ela diz uma frase em uma música que retrata de forma inteligente e discreta essa situação “Um vendedor de flores ensinar seus filhos a escolher seus amores.” Bom, a interpretação é livre.
Faça algo simples. Faça a sua parte.

André...

Um comentário:

  1. Já não nos revoltamos quando vemos dezenas de pessoas assassinadas nos jornais diários e já não nos emocionamos e sensibilizamos até mesmo quando vemos uma criança pedindo esmolas, será que é o mundo, ou são as pessoas que estão mudando ?

    ResponderExcluir